PGA recebia 80% do orçamento do Meio Ambiente, diz ex-secretário | aRede
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PGA recebia 80% do orçamento do Meio Ambiente, diz ex-secretário

Em seu depoimento, André Pitela afirmou que, enquanto foi secretário de Meio Ambiente a Ponta Grossa Ambiental ocupava maior parte do caixa da pasta. Ele também disse que abordou de forma técnica o contrato com a empresa responsável pela coleta de lixo

André Pitela foi secretário de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa
André Pitela foi secretário de Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa -

Publicado por Kadu Mendes

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O plenário da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG), na tarde desta quinta-feira (17), recebeu os membros da 'CEI da PGA' que investiga o contrato nº 189/2008 e seu 36º aditivo, ouviram o ex-secretário de Meio Ambiente André Pitela. Durante a oitiva, os membros da comissão questionaram Pitela sobre a capacitação dos servidores responsáveis pela fiscalização, funcionamento da Usina de Biogás e legalidade do contrato.

Abrindo os trabalhos, a vereadora Teka dos Animais (União), questionou o ex-secretário sobre a questão legal do contrato 36º aditivo, que segundo a comissão, é ilegal por não ter passado por licitação e não ter passado pela Câmara Municipal. Em resposta, Pitela afirmou que se baseava pelos pareceres jurídicos encaminhados pela Procuradoria Geral do Município. “A gente não autorizava nada sem receber o parecer da PGM, e eles sempre me diziam para seguir o que estava no contrato”, explica.

Em seguida, Teka voltou a perguntar sobre o contrato, com ênfase na visão que o secretário tinha do processo e qual era a visão dele sobre o aditivo não ter passado por licitação. De acordo com Pitela, todos os trâmites foram firmados em 2020, antes dele assumir a pasta em 2021. “Não, nesse aspecto a gente somente obedecia ao que vinha da PGM, e como eles diziam que estava tudo certo a gente entendia que não tinha nada de errado”, afirma.

Relator da Comissão, Fábio Silva (Republicanos), indagou o ex-secretário sobre os mecanismos de fiscalização dos contratos com a concessionária e como eram executadas as visitas. Na oportunidade, André Pitela explicou que quando assumiu, ele aumentou o número de fiscais, e que mesmo após os ajustes de pessoal, a fiscalização não era diária. “Eu, enquanto secretário, visitava a UTB diariamente e depois colocamos um fiscal específico para fazer isso quinzenalmente e ele vinha com relatórios para nós”, conta.

Presidente da CEI, o vereador Professor Careca perguntou a Pitela sobre o quanto o contrato com a empresa Ponta Grossa Ambiental (empresa responsável pela coleta e destinação do lixo da cidade, e operação da Usina de Biogás) toma do orçamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Em resposta, André Pitela afirmou que em sua gestão, o contrato com a PGA levava a maior parte do orçamento da pasta. “Na minha época, o contrato com a concessionária ficava com 80% do orçamento da pasta”, revela.

Das assessorias

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